8 de ago. de 2011

Pela terceira vez na história, umidade no DF chega a 10%

Pela terceira vez na história, umidade no DF chega a 10%


O Distrito Federal registrou às 14h desta segunda-feira (15/8), pela terceira vez na história, a umidade de 10%. Os termômetros marcavam 27.3ºC. As outras duas vezes foram em 7 de agosto de 2002 e 4 de setembro de 2004. Por volta das 15h30 a umidade já havia subido um pouco, 12%.

Segundo Márcia Seabra, chefe da previsão do tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) o fato se deve a uma massa de ar quente e seco que está sob a região Centro-Oeste do país, aliada a falta de chuva. Há 66 dias não chove no DF. O maior período de estiagem já registrado na região, foi 164 dias, em 1963.

E a situação não deve melhorar muito. “Não tem como prever com exatidão o índice de umidade nos próximos dias. Mas até sexta-feira, a previsão é de que fique em torno de 20%”, afirmou Márcia.

Segundo a Defesa Civil, a umidade será monitorada pelos próximos três dias. Caso se mantenha abaixo dos 12%, será decretado de estado de emergência. Nessa situação, pessoas que trabalham sob o sol, como garis e carteiro tem o horário de trabalho alterado, para evitar exposição nas horas mais críticas.

Confira abaixo as orientação da Defesa Civil para esse período de seca.

MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO

• Evitar atividades ao ar livre e exposição ao sol entre as 10 e 17 horas, especialmente entre as 14 e 16 horas, período do dia em que a umidade do ar fica mais baixa.
• Previna-se: Umidificando o ambiente por meio de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água e outros;
• Permanecendo em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas;
• Consumindo bastante água e outros líquidos;
• Fazer refeições leves, incluindo frutas e verduras sempre que possível;
• Evitar ligar aparelhos de ar condicionado, que retiram ainda mais a umidade do ambiente;
• Evitar banhos prolongados com água quente, bem como o uso excessivo de sabonete para não eliminar totalmente a oleosidade natural da pele;
• Usar roupas leves.

MEDIDAS PARA ESCOLAS:

Em geral no horário crítico de estiagem (10h às 17h), os seguintes procedimentos:

• Manter bebedouros, inclusive de emergência (potes e garrafas) em número acima dos já existentes, com boas condições de higiene e qualidade da água;
• Perguntar com freqüência (a cada 20 minutos) se algum aluno está com vontade de beber água;
• Estar atento aos alunos com ânimo abatido ou queda rápida de rendimento e comunicar a direção da escola;
• Estar atento para detectar crianças enfermas, principalmente naqueles quadros com perda de líquidos (febril, diarréia, gripe, tosse, etc.);
• Manter as salas de aula com a máxima ventilação possível;
• Suspender exercícios físicos exaustivos sob o sol ou sob o teto metálico, de cimento ou amianto sem isolamento térmico, ou ainda em locais pouco arejados. Planejar outras atividades afins. Nestes casos, é muito importante possibilitar a administração de água mais freqüentemente, independente da vontade dos alunos;
• Nas salas de aulas muito aquecidas pelo sol e com pouca aeração, planejar atividades externas intercaladas e sugerir o rodízio de salas para que os mesmos alunos e professores não permaneçam muito tempo naquelas condições;
• Recomendar a merenda com alimentos mais úmidos e leves, de fácil digestão;
• Recomendar aos alunos menores que tragam copos à escola;
• Criar oportunidade para que as crianças umedeçam as narinas e a face, pelo menos uma vez no período;
• Promover reuniões com os pais ou responsáveis, se possível com apoio de um médico ou agente de saúde dos organismos locais da Secretaria de Estado de Saúde, orientando-os sobre procedimentos domiciliares para prevenção da desidratação;
• No caso de desmaios, tonturas, cãibras e mal estar, paralisar de imediato a atividade do aluno, umedecer as têmporas, face e narinas e providenciar atenção urgente do médico ou agente de saúde. Comunicar aos pais do aluno e recomendar providências;
• Manter elevada vigilância de higiene no ambiente escolar, pátios, sanitários e salas de aula;
• Umedecer diariamente, se possível, o piso das salas de aula e pátios cimentados ou cerâmicos, esparramando 02 (dois) baldes de água em cada sala, aproximadamente;
• Acompanhar com maior atenção às crianças com aspectos de aparente desnutrição;
• Observar e recomendar às crianças que usem vestimentas adequadas à temperatura do dia ou da hora da aula. Note que a temperatura deverá elevar-se a partir deste período do ano e que nas últimas aulas do turno da manhã e primeiras do turno da tarde estará mais quente;
• Promover atividades educativas com alunos em torno do assunto DESIDRATAÇÃO, relevando a higiene pessoal do ambiente e dos alimentos. E dando uma maior atenção aos procedimentos para amenizar os efeitos da baixa umidade do ar.

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