3 de mai. de 2011

ALERTA - SURTO DE CONJUNTIVITE NO D.F.


 
UTILIDADE PÚBLICA

Principais recomendações para não ser “pego” de surpresa pela conjuntivite, inflamação da conjuntiva (membrana que reveste o “branco” do olho) que pode causar alterações na córnea e nas pálpebras. A doença é transmitida com facilidade, mas também pode ser evitada com cuidados simples.

“Os primeiros sintomas normalmente são ardência, lacrimejamento, sensação de areia nos olhos, vermelhidão e inchaço. Também pode aparecer secreção e muitas vezes até dor nos olhos”, explica o oftalmologista Luiz Fernandes, diretor médico para a América Latina da Bausch+Lomb, laboratório farmacêutico com foco na área oftalmológica. Porém, o especialista alerta para o fato de que nem todas as pessoas com conjuntivite apresentam todos estes sintomas. Da mesma forma, nem toda pessoa com irritação nos olhos e lacrimejamento tem conjuntivite. “Outras doenças podem se manifestar dessa mesma forma. Só uma avaliação médica pode determinar o diagnóstico correto”, diz.

Embora as conjuntivites possam ser alérgicas, virais, bacterianas ou irritativas (exposição a produtos químicos), apenas as infecciosas (virais e bacterianas) são contagiosas. Já as virais são as que normalmente causam as epidemias. “Para combater uma epidemia é importante que as pessoas com conjuntivite e também aquelas que não apresentam a doença, conheçam as principais medidas para evitar o contágio, como lavar o rosto e as mãos com freqüência e impedir a transmissão de microorganismos”, recomenda o oftalmologista.

MEDIDAS SIMPLES PARA NÃO SE CONTAGIAR

Não coçar os olhos antes de lavar as mãos, não compartilhar objetos de uso comum com pessoas contaminadas e evitar locais com aglomeração de pessoas são as principais recomendações para evitar e não espalhar a doença.

COMO TRATAR

Deve ser iniciado logo quando os primeiros sintomas aparecem. “Fazer compressas com água filtrada gelada ou soro fisiológico (com gase ou algodão), não coçar a região afetada e não usar água boricada ou chás caseiros ajudam na rápida recuperação”, alerta Dr. Fernandes.

Caso os sintomas persistam é aconselhável que o paciente procure um oftalmologista.


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